O Exorcista foi um verdadeiro fenômeno cultural no começo dos anos 1970. Hordas de pessoas ansiosas para sentirem medo faziam filas nos cinemas de grandes cidades. Dirigido por William Friedkin e roteirizado por William Peter Blatty – o próprio autor do livro -, o filme foi indicado a 10 Oscar em 1974.
Quando assisti ao filme pela primeira vez confesso que fui absorvido por sua assustadora atmosfera e me incomodei com diversas sequências.
Desta vez, O Exorcista não me assustou. Estranhamente, cheguei até a rir de uma ou outra cena em que a garotinha Regan está possuída. Não é que eu tenha algum problema (eu acho), mas digam se não é bizarramente cômico quando ela desce a escada parecendo um siri ligado nos 220 volts ou quando vomita uma gosma verde no olho do padre.
Mas longe de mim dizer que o filme é ruim. Mesmo anos depois do lançamento trata-se de uma experiência perturbadora na maior parte do tempo, principalmente se você for religioso e acreditar em possessão. O destaque não é só a sensação de que algo ruim irá acontecer a qualquer momento, mas também o embate que o padre tem com a sua própria fé e sua consciência.
Com um clima inquietante construído por uma direção segura, uma fotografia que explora os contrastes e atuações competentes, O Exorcista ainda cumpre o seu papel.
Nota: 7.5
Olá tudo bem? Meu nome é Vitor Guariento, falo como dono do Guariento Portal, uma espécie de site que fala sobre curiosidades ele geral. Falo de jogos, de filmes, análises, viagens. Enfim, tudo que dá na telha. E uma das coisas que ligou o seu site ao meu foi exatamente esse post sobre O Exorcista, o clássico filme de 1973. Admito que dei 10/10 pra ele. Não só pela questão do terror, mas pelo fato de que ele é um filme que não se pega no susto fraco. A atmosfera dele cresce, e é essa atmosfera, o problema também de ciência x religião que deixa o filme do jeito que é. Infelizmente, vários dos mais atuais de possessão perderam o que Exorcista tinha. Se quiser dar uma olhada eu agradeceria de montão.
https://guarientoportal.com/2020/06/27/review-o-exorcista/