Saímos de Curitiba rumo ao Rio no sábado dia 23/09.
Estávamos com um certo receio de chegar na cidade exatamente no dia em que o exército iria ocupar a Rocinha, mas fazer o quê?
Não dava para cancelar a experiência devido a guerra do tráfico, né?
A empolgação era grande para conferir in loco o nosso primeiro Rock in Rio. Escolhemos o provável melhor dia do festival, com Titãs, Incubus, The Who e Guns n’ Roses.
Chegamos no hotel já em clima de Rock in Rio: a música ambiente era rock. Fomos comer algo no shopping próximo e rumamos para o Parque Olímpico.
Eu tinha me preparado para usar o transporte público do Rio ou até mesmo ir andando, já que o lugar ficava cerca de 1 km distante. Só que tinha umas regiões meio suspeitas pelo caminho.
Por sorte, o hotel oferecia transporte por módicos 10 reais. Ida e volta. Maravilha.
Ao entrar no Parque Olímpico batemos a tradicional foto na frente do letreiro. E já deu pra notar que o lugar era muito grande e que havia muita gente.
O esquema foi tomar uma cerveja e aguardar os shows.
Titãs
Não dá para negar a relevância da banda no cenário nacional. Foi uma boa escolha do line-up. Os caras tocaram em alto estilo, emendando clássico atrás de clássico e empolgando o público.
A lamentar a curta duração do show e a ausência de algumas músicas.
Incubus
Ouvi dizer que eles tocaram legal. Mas aproveitamos a integridade do show deles para uma pizza carinha e meio sem gosto da Domino’s e mais hidratação.
The Who
Puta merda. Peter Townshend e Roger Daltry com mais de 70 anos na costas mostraram porque o The Who é uma das bandas mais importantes do Rock.
Presenciamos um momento histórico, afinal eles nunca tinham vindo para o Brasil antes.
Dificilmente esquecerei da experiência de ouvir a fenomenal Baba O Riley ao vivo.
Guns ‘N Roses
Já na primeira música deu para perceber que os fãs de Guns são fervorosos. Os caras pulam e cantam com a banda com intensidade.
Axl, Slash e Duff fazem os olhos deles brilharem. E confesso que entendo a comoção.
O Axl quase teve que encerrar a carreira. Está acima do peso e com uma certa idade. E mesmo assim o cara toca por mais de 3 horas, correndo de um lado para o outro e interagindo com o povo. Na boa? Criticar o cara por não alcançar as notas que ele alcançava no estúdio é ridículo.
Eu tava bem a fim de curtir Sweet Child O’ Mine, November Rain e Used to Love Her, mas não deu. O álcool subiu à cabeça e o joelho começava a protestar. Tivemos que rumar para o ponto combinado com o motorista da van.
E assim, encerramos a inesquecível experiência de conferir de perto um dos grandes festivais de música das Américas.
Quem sabe daqui a 2 anos a gente não volte? Tomara que com alguma banda como Iron Maiden, por exemplo