Desde quando decidi me aprofundar no mundo do cinema e ler o maior número possível de material sobre os aspectos que o envolvem, com bastante frequência me deparo com textos exaltando a qualidade e a importância do cineasta indiano Satyajit Ray e sua trilogia Apu. Com grandes expectativas fui assistir aos filmes A Canção da Estrada, O Invencível e O Mundo de Apu e fui brindado com uma experiência das mais recompensadoras. Agora compreendo todos esses elogios que o diretor recebe.
Bebendo na fonte do neorrealismo italiano, Satyajit Ray nos apresenta a história do garoto Apu e de sua família, habitantes de uma cidade rural da Índia, onde falta muita coisa, menos esperança de dias melhores. A trilogia é sobre o garoto Apu e o seu amadurecimento, mas os membros de sua família também são desenvolvidos a contento, tanto que nos importamos profundamente com cada falecimento que ocorre. E não são poucos.
Os filmes oferecem cenas de pura poesia e mesmo assim não deixam de ser realistas. Tudo parece muito honesto e natural. Chegar a ser impossível não criarmos uma forte empatia com o garoto Apu, que desde cedo dá mostras de ser um rapaz curioso, com uma imensa vontade de conhecer o mundo e de aprender.
São três filmes que mostram a evolução de Apu, tanto física quanto mentalmente. A trilogia tem suas doses de tragédia, mas a beleza da vida e e das relações humanas são realçadas de maneira inequívoca.
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Parabéns, mais uma vez, Bruno, por sempre abrir espaço para obras fundamentais do cinema como essa aí! Esses posts me deixam com vergonha do tanto que eu ainda não vi e não conheço da nossa amada sétima arte.
obrigado kamila! mas fique tranquila… todos nos sentimos assim tamanha a quantidade de clássicos consagrados. aos poucos vamos tentando conhece-los e ler sobre eles!
Ainda não assisti aos filmes, mas pela sua critica parece ser muito bom… irei ver! 😉
Bjs
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Ass: Carolina Souza