É inevitável constatar que Varsity Blues segue a fórmula de muitos filmes esportivos, não nos oferecendo uma experiência exatamente original. Mesmo assim, ele se destaca por transmitir a paixão pelo futebol americano como poucos. A narração em off no início já deixa claro que o futebol é um estilo de vida para a pequena cidade de West Canaam, Texas. Todos respiram o esporte e torcem para o sucesso do time da high school local. Desde crianças os atletas são pressionados para conquistarem títulos. O técnico do time parece ser o mais obcecado por isso. Ele quer a vitória a qualquer custo, mesmo que a saúde de seus comandados seja colocada em risco. Apesar de interpretado com intensidade por Jon Voight, trata-se de um personagem unidimensional. De qualquer forma, esse deslize não atrapalha o resultado final.
Temos aqui a história de Mox – um quarterback reserva pouco interessado no jogo – que precisa assumir a titularidade após a lesão do craque do time. Ele rapidamente mostra ser um jogador de qualidade, dono dos atributos necessários para levar o time ao título distrital. Restando poucos jogos pela frente, Mox vai tentar fazer com que a fama repentina e seus benefícios não atrapalhem o desempenho do time e o dele próprio.
As cenas dos jogos em si merecem todos os elogios. As jogadas são coreografadas de maneira realista e impactante, ficando ainda mais bonitas com a câmera lenta e com o som de bandas como Green Day, Foo Fighters e Offspring.
O elenco também ajuda o filme funcionar, com ótimos desempenhos de Jon Voight, Paul Walker, Amy Smart e James Van der Beek.
Mesmo com algumas falhas, Varsity Blues encanta pelo seu ritmo fluido e por evocar os mais diversos sentimentos que o esporte proporciona.
9/10
Não me interesso muito pelo futebol americano, será que encaro esse filme? hehehe
xi… olha, talvez não! haha
Adoro filmes com roteiros situados em situações esportivas. Me lembro quando “Varsity Blues” estreou. As críticas foram excelentes. Pena que nunca assisti ao filme.