É evidente que o gênero passa por uma entressafra, mas, verdade seja dita, Os Croods é uma das animações mais divertidas dos últimos anos. Este é mais um trabalho da DreamWorks, estúdio responsável pelos inesquecíveis Shrek, A Fuga das Galinhas e Como Treinar o Seu Dragão.
Em Os Croods somos apresentados a uma família de neandertais que vive em uma caverna. O lema deles é “nunca não ter medo”, algo imposto principalmente por Grug, o pai. Curiosidade é uma palavra praticamente proibida. Eep, a filha mais velha, não está mais disposta a seguir este tipo de vida. Ela quer explorar o mundo e descobrir coisas novas, ela quer viver ao invés de apenas sobreviver.
As coisas mudam quando Eep conhece Guy, um rapaz mais evoluído, provavelmente um homo sapiens.
Mas é claro que mudanças trazem perigo e isso não falta em Os Croods. Todo mundo em volta da família é repleto de seres fantásticos e de ameaças. Os cenários são extremamente coloridos e criativos e em alguns momentos remetem a Avatar. Trata-se de um espetáculo visual do mais alto nível.
O ritmo flui de maneira exemplar, não há como ficar entediado. A cada instante a família precisa encarar um obstáculo e a única forma de enfrentá-los é através da união. Temos aqui ação, humor e sentimentalismo em doses certas, inclusive com direito a mensagens relevantes para o público infantil.
Talvez agrade um pouco mais as crianças do que os adultos acostumados com animações mais bem trabalhadas como Wall-E e Procurando Nemo, mas não deixa de ser uma ótima experiência.
8/10
Não me interessei pelo filme na época e, confesso, continuo sem interesse em assistí-lo apesar da sua análise bastante positiva.
Assisti ontem com a família e gostamos muito. Bom domingo, Bruno!