Com um eficiente equilíbrio entre a comédia e o drama, o diretor Radu Mihaileanu transmite a luta das mulheres de uma aldeia do norte da áfrica por uma existência menos sofrida e mais justa. Enquanto elas precisam subir e descer uma montanha com terreno hostil em busca de água, os homens passam os dias tomando chá e jogando conversa fora. Após várias abortos provocados pelas quedas, as mulheres decidem se rebelar de uma maneira potencialmente infalível: greve de sexo. A população masculina se sente desafiada pelas mulheres, que querem deixar de lado a submissão e almejar um pouco de conforto. O problema não é só ir buscar a água, mas a falta de eletricidade, a ausência de garotas nos colégios, o uso do véu e assim por diante. Boas discussões em relação a tradição da cultura daquele povo são feitas, culminando em momentos de emoção e humor. Tudo flui em um ritmo dinâmico, com tempo até para apreciação de uma belíssima fotografia.
80
Crítica: A Fonte das Mulheres (2011)

Nunca tinha ouvido falar sobre este filme antes. O texto foi curto, mas suficiente para me deixar curiosa em relação ao longa.
Eu nem me lembro como fiquei sabendo do filme, mas valeu muito a pena ter assistido. Discute temas relevantes de uma maneira contundente, com pitadas de humor.
Quando ele passou no Festival Varilux fiquei curiosa para ver, mas acabei não conseguindo ir à sessão, e foi ficando para depois. É um filme que ainda quero ver.
Muito bom, viu Amanda! Quero ver um texto dele no cinepipocacult! hehe