A Paixão de Joana d’Arc mostra o momento decisivo de uma das figuras mais emblemáticas da História mundial. O filme foi baseado no material disponível do julgamento de Joana e conta com uma direção precisa e inovadora do dinamarquês Carl Theodor Dreyer e uma interpretação hipnótica de Maria Falconetti. Trata-se de um dos melhores exemplares do cinema mudo. Há que possa considerá-lo arrastado, mas é difícil não sentir toda a emoção transmitida pelas expressões faciais de Falconetti. O diretor trabalha bastante com closes e ângulos de câmera diferenciados, favorecendo nossa proximidade com Joana e tornando-a totalmente submissa a seus acusadores. Uma experiência grandiosa para todos os cinéfilos.
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A Paixão de Joana d’Arc (1928)

Clássico, clássico absoluto do cinema que nunca tive oportunidade de assistir. Onde você encontra essas pérolas, Bruno???
Filmes antigos assim eu tenho encontrado no youtube mesmo!
Imagino que Sven Nykvist fora fã desse filme.
É de um estilo pouco repetido. Mas ainda acho A Palavra, também de Dreyer, ainda melhor.