Hitchcock não é uma biografia tradicional sobre o mestre do suspense. Ao invés de abordar vários momentos da vida do cineasta o filme mostra um único período de sua carreira: o lançamento de Psicose. Tal opção oferece uma imersão em quase tudo relacionado a Psicose, como o relacionamento com os atores, a escolha do roteirista, as importantes colaborações da esposa Alma Reville, além das dificuldades com o estúdio Paramount (que esperava um novo Intriga Internacional) e a censura americana.
Para dar uma esticada na duração, o diretor estreante Sacha Gervasi insere cenas fantasiosas e descartáveis em que Alfred Hitchcock tem visões com Ed Gein, o homem que inspirou a história de Psicose. Muito tempo também é gasto entre a dinâmica do casal Hitchcock e Alma Reville, principalmente focando nos ciúmes que ambos demonstram.
O que poderia ser um grande filme transformou-se em um misto de drama, comédia e romance que não disse a que veio. O terceiro ato desperta um certo interesse quando vemos as ideias de marketing de Alfred Hitchcock, mas é pouco para salvar esta insossa experiência.
6/10
Crítica: Hitchcock (2012)

Muita gente apostava nesse filme, mas ele parece ter ficado totalmente fora do radar. Acho que, no final, ele não correspondeu às expectativas.
pois é… não conseguiu nem emplacar o Anthony Hopkins no Oscar
Experiência insossa? Não há nada mais broxante do que isso em se tratando de filmes. Passo.
de acordo!!
o pessoal anda xoxando esse filme. Ainda não assisti, mas farei assim mesmo, pelo menos para criticar, nê? hahaha
Abração!
É uma pena o filme não parecer tão bom, apostava muito minhas fichas em Hopkins e Hitchcock juntos!