Brazil representa o ápice criativo de Terry Gilliam. Aqui ele cria um futuro estranho e bonito de se admirar. É uma experiência visual muito rica. Tudo parece sujo, desorganizado e extremamente burocrático. As invenções tecnológicas na realidade atrapalham mais do que ajudam, algo que fica ainda pior com o excesso de papelada e dos setores delegando tarefa para outros setores. O filme é uma intrigante mistura de humor negro, críticas sociais (principalmente com a obsessão das personagens femininas pela cirurgia plástica), acontecimentos inesperados, diálogos com presença de espírito e personagens marcantes, tudo isso ambientado em um universo claramente inspirado em 1984 de George Orwell.
Não há como negar que Brazil é cheio de detalhes que fazem toda a diferença, desdes simples objetos nos cenários até a composição dos vários personagens excêntricos, como o encanador representado por Robert de Niro e o ansioso chefe interpretado pelo ótimo Ian Holm, só para citar alguns.
De qualquer forma, acredito que não há necessidade das mais de duas horas de duração. O contexto é ótimo, mas a história propriamente dita não desperta tantas emoções. É considerado por muitos como o melhor trabalho de Gilliam, no meu caso, prefiro muito mais Os 12 Macacos.
8/10
Crítica: Brazil (1985)

Sem dúvidas, é o trabalho visualmente mais bonito de Gilliam, um diretor que gosto muito, mas audacioso demais, nem sempre atinge suas intenções com o espectador.
Abração!!
exatamente… as vezes ele realmente exagera na dose
Já ouvi muito falar sobre este filme, mas nunca o assisti. Parece ser interessante. Mas, em se tratando de Terry Gilliam, sempre espero uma viagem profunda! rsrsrs
sempre!