Mad Max – Além da Cúpula do Trovão é considerado por muitos como o mais fraco da trilogia. A verdade é que ele não é tão ruim assim, só sofre de uma irritante irregularidade que poderia ser facilmente evitada.
Na primeira cena vemos Max caminhando no deserto infernal de um mundo pós-apocalíptico, quando é assaltado por um homem pilotando um avião. Na busca pelo ladrão, Max se vê em uma cidadezinha peculiar chamada Bartertown. Lá estão os personagens mais bizarros, como um baixinho careca invocado, um bombadão com cérebro de criança e um anãozinho que fornece toda a energia da cidade através do metano produzido pelas fezes de porcos.
O ambiente é extremamente hostil e logo Max compra uma briga no Thunderdome, onde dois homens entram e um homem sai. A luta nesse local é repleta de criatividade e adrenalina, não há dúvidas que trata-se do melhor momento do filme e um dos grandes momentos de toda a trilogia. Outro ponto atrativo desse terceiro filme é o uso do humor de forma eficaz, geralmente com algumas gags visuais, como quando Max corre furiosamente atrás de um bandido, mas tem que voltar pelo mesmo caminho com um certo desespero no olhar, afinal uma multidão está atrás dele agora.
Essa primeira parte é ótima e digna dos dois filmes anteriores, o problema começa quando ele tem contato com essas crianças da foto. Aí as coisas descambam para um tipo de Peter Pan e Senhor das Moscas apocalíptico, mas sem muita qualidade. Há a tentativa de transformar Max em um verdadeiro herói mitológico, algo que até funciona em algumas partes, pena que o filme perde bastante em termos de ritmo. O lado bom é que há um ganho em desenvolvimento do personagem, já que agora ele se torna mais humano e se importa com os problemas dos outros.
No final das contas, a primeira metade garante a diversão e permite que aguentemos o modorrento meio do filme, até sermos brindados com uma excelente cena de perseguição de carros no fim.
7/10
Crítica: Mad Max – Além da Cúpula do Trovão (1985)

Esses filmes são a cara dos anos 80, do “Cinema em Casa”. Bons tempos. Filmes como esse foram a minha introdução no mundo do cinema.
fui assistir mad max já um pouco mais velho, ali pelos meus 15 anos… e virei fã!
Bom, quando saiu o primeiro Mad Max, me apaixonei, assisti 14 vezes no cinema, duas sessões por dia, o II assisti 4 vezes e por incrível que pareça só fui assistir o III depois que ja tinha saído dos cinemas e a grande mancada foi a parte das crianças que até hj ninguém explicou, de onde elas vieram, quanto tempo se passou do grande incidente para elas não saberem falar corretamente???Cairam junto com o avião???Eram todos bebês na época???E os pais???Foi uma falha deveras enorme do autor com os fãs, enfim….
Quer dizer que Mad Max resistiu ao tempo! Não tinha idéia…
com certeza, envelheceu muito bem… as cenas de ação são de uma categoria pouco vista por aí…
Envelheceu como tudo na vida, mas era top na época!!!
Eu realmente preciso assistir esse filme!
Esse é clássico, ainda mais pra quem curte a trilogia…
Infelizmente pouco o que dizer, Bruno. Quanto aos clássicos, sofro para colocá-los em meu currículo. Grande Abraço, cara.
Como tive que abrir uma conta do wordpress pra comentar, deixo o endereço do blog pra facilitar ;D http://cineaocubo.blogspot.com
o primeiro Mad Max eu assistia c/ o meu pai na extinta “Sessão das Dez” do SBT,
isso umas 6 vezes + ou _, eu era criança na época, já o 2 e o 3 vi em DVD, tenho
todos eles, mas o 1o. foi muito bom…e agora o Mel Gibson envelheceu com saúde
e disposição!!!!