Mesmo sendo a reviravolta final o grande momento do filme, a impressionante qualidade dele se mantém não importa quantas vezes você o assista. M. Night Shyamalan constrói uma atmosfera de suspense que nos deixa angustiados em diversas cenas. O roteiro funciona tão bem nesse sentido graças ao trabalho inspirado de Bruce Willis, Toni Collette, Olivia Williams e do fantástico Haley Joel Osment.
O fato é que O Sexto Sentido não pode ser considerado apenas um filme de suspense. Shyamalan aproveita a história para mostrar as dificuldades que uma mãe tem para criar um filho sozinha, ainda mais quando ele sofre de um suposto distúrbio psiquiátrico inexplicável e é vítima de perseguições no colégio. Os sustos ocorrem e são sempre competentes, mas momentos mais intimistas como a conversa de Cole com a mãe dentro do carro emocionam e mostram uma faceta de Shyamalan que as vezes é esquecida pela crítica e pelo público.
Detalhes como o uso da cor vermelha em cenas de tensão e as pistas que o roteiro oferece em relação ao desfecho engrandecem ainda mais este filme, que está envelhecendo muito bem e que tem o direito de ser chamado de jovem clássico.
nota: 9/10
imdb
Houve uma época em que gostava demais desse filme. Hoje ainda o considero um dos melhores do Night e, como você disse, um jovem clássico, mas não ‘idolatro’ tanto assim. Apenas acho interessante.
Comigo está acontecendo o contrário… antes eu não achava tão bom assim!
Acho Haley Joel Osment um dos maiores trunfos de O Sexto Sentido, que já faz parte dos meus clássicos. Preferia que os mortos não fossem tão assustadores, mas para os fãs de zumbi, isso é café pequeno… 😉
Hehehehe!!!
Mas até que tem uns mortos que assustam sim, principalmente quando eles aparecem do nada e na calada da noite!
Sem dúvida é um ótimo suspense, que além da boa interpretação do garoto Haley Joel Osment, tem ainda uma sinistra participação de Donnie Wahlberg extremamente magro, como o sujeito que atira no personagem de Bruce Willis,
Abraço
Verdade Hugo. O próprio Shyamalan ficou impressionado com o aspecto físico do Donnie Wahlberg.
“O Sexto Sentido” é uma daquelas que foi destinada a se tornar clássica. A obra é perfeita do ponto de vista do roteiro e da direção. Com um final surpreendente que acabou se transformando em referência do gênero.
Perfeito! Acho esse filme fantástico mesmo, suspense muito competente. Concordo contigo que é um jovem clássico. Vira e mexe me pego vendo aquele final estarrecedor, lindíssimo de mãe e filho dentro do carro. Uma pena que Shyamalan perdeu a mão feia depois desse e depois só ladeira abaixo…
abs!
Puxa, Elton, depois de Sexto Sentido ainda veio Corpo Fechado, Sinais e A Vila! Talvez não cheguem ao nível de Sexto Sentido, mas são filmes bem-feitos, cheios de clima e suspense.
Pois é Elton, também acho que esses filmes citados pela Stella são ótimos… eu mesmo prefiro Sinais que Sexto Sentido, devo ser um dos poucos!
Abs.
De fato, é um jovem clássico. Nunca experimentei ve-lo uma segunda vez, sem a surpresa do final. De certo, dá pra notar outros detalhes que uma primeira vez passa despercebido, ne?
Poucos suspense conseguem ser tao intrigantes, causando curiosidade e surpresa ao mesmo tempo.
Abs!
Bem isso Natalia… é impressionante a quantidade de pistas que o roteiro nos dá em relação ao final e mais impressionante ainda é que mesmo assim dificilmente alguém consegue adivinhar.
Quando penso num filme que se aproxima da perfeição, O SEXTO SENTIDO é dos primeiros que vêm à cabeça.
Ah, se um dia Shyamalan recuperasse seu prestígio…
“A Vila”, pra mim, é o auge criativo de Shyamalan como roteirista e o grande momento dele como diretor. Mesmo assim, adoro “O Sexto Sentido”, que, sem dúvida, foi um merecido sucesso na época!