Você já deve ter lido em outros blogs e em sites especializados que Tron é dono de um roteiro pífio que é compensado pelos efeitos visuais. E é bem por aí. Ainda não assisti ao filme de 82, mas acredito que os acontecimentos mais importantes daquela versão foram recontados na cena inicial, o que impede de ficarmos perdidos. Na verdade, não tem como ficar perdido, pois a história é muito simples: Kevin Flynn (Bridges), o dono da empresa Encom e criador de Tron está desaparecido há anos e o filho dele, Sam Flynn, é estimulado por um confiável funcionário da empresa a ir atrás do pai.
Não queira receber explicações de como é possível entrar no mundo de um jogo de video-game e ter a sua vida ameaçada, o jeito é curtir a experiência sem pensar nos porques. Uma vez no mundo do Tron, vemos que Clu, um programa criado à imagem de Kevin, é quem comanda as coisas por lá e ele tem a intenção de criar um mundo perfeito sem se importar em destruir tudo e todos pela frente. O que faz a ida ao cinema valer a pena é o espetacular visual em 3D com a trilha sonora do Daft Punk. Há alguma coisa de fascinante na mistura das cenas de ação daquele mundo com a batida eletrônica feita pelo Daft Punk. Não dá para imaginar o filme com outra trilha sonora. Simples assim.
Não leve Tron a sério e também não leve a sério quem mete o pau no filme sem ressaltar suas qualidades. É claro que é um trabalho longo demais para pouca história, além disso, não é algo que eu queira rever em DVD, mas ter os meus sentidos estimulados de maneira tão intensa, com cenas cheias de energia e vibração me fizeram sair do cinema com a certeza de ter recebido uma boa dose de diversão. Às vezes é só isso que eu espero de um filme.
Título original: TRON: Legacy
Ano: 2010
País: USA
Direção: Joseph Kosinski
Roteiro: Edward Kitsis, Adam Horowitz
Duração: 127 minutos
Elenco: Jeff Bridgers, Garrett Hedlund, Olivia Wilde, Bruce Boxleitner, Beau Garrett, Michael Sheen
/ tron – o legado (2010) –
bruno knott,
sempre.
Acho que é bem isso que espero do filme mesmo. E quero ver no cinema mesmo, para curtir o visual ao máximo. Vou ver o original antes.
Decidi ir meio repentinamente no cinema, não deu tempo de ver o primeiro filme… mas fiquei curioso.
Para evitar uma potencial desilusão, vou assistir ao filme pelo espetáculo sensorial (quando sair em BD, na minha cidade não tem cinema). Mas, com um orçamento tão grande, eles poderiam ter pago roteiristas melhores, não?
Pois é… o estranho é que esses roteiristas trabalharam em LOST….
Cara, vou neste exato momento ver o filme. Enfim, espero ter uma grande dose de divesão como você bem disse. Estou necessitado! hihihih
E aí, deu boa?!
hehehe
É por aí mesmo, Bruno, diversão pura e simples. A história não importa tanto aqui, que nem em um video game, serve apenas para situar. hehe. Eu já tinha visto o primeiro em uma sessão da tarde da vida e revi antes de conferir esse. Sabe o que é mais engraçado? Na verdade pouco da história original é contada no segundo filme, mas a premissa já funciona não apenas para você entender o segundo, como para achar que o primeiro foi explicado. Na verdade todos aqueles flaskbacks são explicações de coisas que acontecem entre o primeiro e o segundo filme, que pelo que li vai sair em uma HQ em breve.
bjs